Hoje, ao fim da tarde, tivemos a visita do Gonçalo Pata .
O Gonçalo era nosso colega no ano passado , mas como passou para o 5º ano foi estudar para outra escola. Tal como o Gonçalo, também a Daniela, o Bruno, a Cátia e a Soraia nos costumam visitar.
Hoje o Gonçalo trouxe-nos um texto escrito por ele para nos ler.
A sabedoria da árvore
Um ribeiro límpido e cristalino descia de uma montanha entre as margens floridas, sobre um leito de pedrinhas brancas.
Pouco a pouco encontrava outros riachos e, curioso perguntava:
_ Onde vão?
E os outros, igualmente novos e inexperientes, respondiam:
_ Não sei.
_ Vamos juntos então?
_ Vamos, aonde nos quer levar?
_ Também não sei. Iremos seguindo para ver onde acabará a nossa corrida pela montanha abaixo.
E assim iam os rios unidos, fazendo o bem a todos os que encontravam no caminho: fertilizavam as terras, movimentavam os moinhos, transportavam as canoas, iluminavam as cidades.
O rio estava já caudaloso, mas desconhecia ainda para onde haveria de ir. Entretanto numa floresta, perguntou a uma grande árvore:
_ Boa árvore, poderia informar-me onde acabará esta minha caminhada? Ela não me desagrada, mas estou ansioso por saber como acabará isto.
_ Vou-lhe então responder, todos os rios vão dar ao mar.
_ Mesmo que não me houvesse único aos outros riachos, chegaria ao mar?
_ Certamente.
_ Foi pena então termos vindo juntos. Separados, poderia cada um contar coisas diferentes vistas pelo caminho.
_ Não, fizeram muito bem. Se não se tivessem reunido, não teriam feito andar as rodas dos moinhos, não teriam iluminado as cidades, movido as grandes embarcações .Fizeram bem. Ninguém deve viver isolado.
_Onde aprendeu tantas coisas? – perguntou o rio, admirado.
_É a aragem fresca,que vai a toda a parte e me conta tudo isto.
_ Obrigado, árvore, por tudo o que me disse.
E o rio caudaloso continuou o seu curso.
Um ribeiro límpido e cristalino descia de uma montanha entre as margens floridas, sobre um leito de pedrinhas brancas.
Pouco a pouco encontrava outros riachos e, curioso perguntava:
_ Onde vão?
E os outros, igualmente novos e inexperientes, respondiam:
_ Não sei.
_ Vamos juntos então?
_ Vamos, aonde nos quer levar?
_ Também não sei. Iremos seguindo para ver onde acabará a nossa corrida pela montanha abaixo.
E assim iam os rios unidos, fazendo o bem a todos os que encontravam no caminho: fertilizavam as terras, movimentavam os moinhos, transportavam as canoas, iluminavam as cidades.
O rio estava já caudaloso, mas desconhecia ainda para onde haveria de ir. Entretanto numa floresta, perguntou a uma grande árvore:
_ Boa árvore, poderia informar-me onde acabará esta minha caminhada? Ela não me desagrada, mas estou ansioso por saber como acabará isto.
_ Vou-lhe então responder, todos os rios vão dar ao mar.
_ Mesmo que não me houvesse único aos outros riachos, chegaria ao mar?
_ Certamente.
_ Foi pena então termos vindo juntos. Separados, poderia cada um contar coisas diferentes vistas pelo caminho.
_ Não, fizeram muito bem. Se não se tivessem reunido, não teriam feito andar as rodas dos moinhos, não teriam iluminado as cidades, movido as grandes embarcações .Fizeram bem. Ninguém deve viver isolado.
_Onde aprendeu tantas coisas? – perguntou o rio, admirado.
_É a aragem fresca,que vai a toda a parte e me conta tudo isto.
_ Obrigado, árvore, por tudo o que me disse.
E o rio caudaloso continuou o seu curso.
Gonçalo Pata 5º ano
1 comentário:
Já estou no 5º ano
Tenho muitas saudades da professora Isabel e dos meus antigos colegas,então trouxe este texto escrito para matar saudades
continoem assim
Gonçalo Pata
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